Nesta terça-feira (22), profissionais da educação discutiram sobre os desafios de mais um ano escolar que se inicia, em assembleia geral realizada no estacionamento da Funarte. Sob a perspectiva salarial, são sete anos sem reajuste.
O retorno das aulas presenciais foi imposto pelo governo sem nenhum diálogo com a categoria, resultando em salas de aula lotadas e, em várias escolas com dificuldades para manter os níveis de distanciamento social e uso de máscaras. Além de uma política de desvalorização e desmonte das escolas públicas.
Estiveram presentes representantes de centrais sindicais, partidos políticos e sindicatos de outras categorias. A diretoria do Sinproep também marcou presença, apontando a necessidade de unidade entre os setores da educação, tanto pública quanto privada.
O diretor do Sinproep, Guilherme Amorim, destacou sobre a importância deste ano. “Estamos em um ano eleitoral, precisamos conscientizar os trabalhadores, porque são esses profissionais que precisam ocupar o parlamento para revogar os projetos que pioraram nossas vidas”.
Foi aprovada a realização de assembleias regionais ao longo do mês de março (dias 10, 15, 17 e 22), culminando com uma nova assembleia geral com paralisação no dia 24 de março.