Depois de conviverem com as incertezas da pandemia da Covid-19, os professores do Centro Educacional da Criança do Gama (CEC Gama) estão convivendo com insegurança jurídica após a dissolução da sociedade entre os sócios da instituição e com o fechamento da escola na iminência de não receberem os salários, segunda parcela do 13º salário, férias e as verbas rescisórias.
O litígio entre os sócios na partilha dos bens do CEC Gama levou o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, por determinação da desembargadora Gislene Pinheiro de Oliveira, a determinar intervenção na instituição, até que seja definido o processo de partilha dos ativos da sociedade.
Diante dessa situação, os trabalhadores recorreram ao Sinproep-DF e no dia 7 de dezembro realizaram uma assembleia onde decidiram pelo ESTADO DE GREVE, por 48 horas, e a retenção dos diários dos alunos.
Tendo em vista que no prazo estipulado pela assembleia, a empresa não conseguiu realizar o pagamento dos professores. Em nova assembleia, nesta quinta-feira (9), decidiram continuar a paralisação por tempo indeterminado. O Sinproep-DF acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT), no sentido de encontrar uma solução para o impasse, com a construção de uma proposta que resguarde os direitos dos trabalhadores.
O Sindicato está fazendo gestões junto ao MPT, para que a audiência seja marcada o mais rápido possível e que faça um acordo que ponha fim ao impasse, para que os pais e os alunos não tenham qualquer prejuízo no andamento do ano letivo.
Esse é o compromisso dos trabalhadores e do Sindicato, em respeito aos alunos, pais e toda a comunidade escolar.