Nesta sexta-feira (30), aconteceu uma audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para tratar da vacinação dos profissionais de educação da rede privada. No encontro, estavam representantes do Governo do Distrito Federal, do Comitê Gestor de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19, do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinproep) e do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe).
De acordo com o representante da Casa Civil, Cristiano Lopes da Cunha, não há doses suficientes para atender todo mundo agora. “Será seguido o Programa Nacional de Imunizações (PNI), os professores estão nesse plano, estamos aguardando a portaria do Ministério da Saúde para definir o critério. Não há distinção entre rede pública e privada”, destacou.
O Sinproep e o Sinepe irão dialogar com o Comitê Gestor de Vacinação para que seja feito o escalonamento da imunização de grupos prioritários da educação pública e privada. “Não há nenhuma decisão do comitê técnico no sentido de priorizar professores da rede pública em detrimento dos profissionais da rede privada”, ressaltou Renata Brandão, integrante do Comitê.
Os profissionais de educação das escolas particulares estão trabalhando, de forma presencial, desde setembro do ano passado, em meio a pandemia de Covid-19. “Os professores estão na linha de frente e precisam da vacinação imediatamente, não podemos perder mais colegas para essa doença”, afirmou Karina Barbosa, presidente do Sinproep.
O MPT solicitará à Secretaria das Relações do Trabalho (Ministérios da Economia), a lista de trabalhadores da rede privada, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), com nomes, CPFs, segmentos, idades e endereços. O objetivo é que a Secretaria de Saúde possa comparar a lista com os dados que foram encaminhados pelas escolas. Todo o material deverá ser mantido em sigilo.