As histórias infantis conhecidas por nós devem mudar, além de hoje vivermos numa realidade diferente, cultura diferente, as crianças sabem que o mundo dela não é este contado na história, por exemplo:
A Gata Borralheira, ela vivia sendo hostilizada por uma madrastra, isso hoje seria maltratos ao adolescente e vai contra a ECA. Ela é presa sem nenhum direito, escravizada que pode ser caracterizado crime contra o trabalho infantil e ainda sair sozinha para um baile, sem uma companhia de um adulto responsável As histórias infantis são parte fundamental da nossa cultura e têm o poder de transmitir importantes valores e lições às crianças. No entanto, é inegável que muitas delas refletem conceitos ultrapassados e, em alguns casos, comportamentos que não são mais aceitáveis nos dias de hoje.
Um exemplo disso é a história da Gata Borralheira, que retrata uma realidade de maus-tratos, escravidão e falta de direitos para a protagonista. Hoje, compreendemos que esse tipo de narrativa pode ser prejudicial para o desenvolvimento emocional das crianças, uma vez que não promove valores de igualdade, respeito e dignidade.
Portanto, é essencial repensar essas histórias e adaptá-las para que reflitam os valores atuais da sociedade. Podemos recriar a história da Gata Borralheira, por exemplo, com uma abordagem mais empoderadora e inclusiva. Nessa versão, a personagem poderia buscar seus sonhos através de seus próprios esforços, sem depender de uma figura masculina ou de um “final feliz” tradicional.
Além disso, é importante criar histórias que representem a diversidade cultural e social da nossa sociedade, com personagens que reflitam a realidade das crianças de hoje em dia. Isso permitirá que as crianças se identifiquem com as histórias e aprendam a valorizar a diferença, a compaixão e a empatia.
Em suma, repensar e atualizar as histórias infantis é fundamental para garantir que elas continuem sendo uma fonte positiva de aprendizado e inspiração para as crianças, ajudando-as a desenvolver valores sólidos e a compreender melhor o mundo em que vivem. Somente assim poderemos criar um futuro mais inclusivo e respeitoso para as gerações que estão por vir.