Mais de 70 delegados representarão educadores e educadoras do Distrito Federal na II Conferência Nacional Popular de Educação. A etapa nacional será nos dias 15, 16 e 17 de julho de 2022, em Natal (RN). A eleição, que traz representantes de todas as regiões administrativas do DF, foi realizada nesta sexta-feira (29), na 2ª Conferência Distrital Popular de Educação.
“A Conape é a união dos educadores da rede pública e privada, que busca uma Educação de qualidade para toda a comunidade escolar. Além de discutir temas atuais pela valorização da categoria e fortalecer lutas sociais”, destacou o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE) e do Sinproep-DF, Rodrigo de Paula.
Na 2ª Conape Distrital os participantes aprovaram o texto de todos os eixos temáticos propostos para a Etapa Nacional. São eles:
Eixo I – Décadas de lutas e conquistas sociais e políticas em xeque: o golpe, a pandemia e os retrocessos na agenda brasileira.
Eixo II – PNE, Planos Decenais, SNE, políticas setoriais e direito à educação.
Eixo III – Educação, Direitos Humanos e diversidade: justiça social e inclusão.
Eixo IV – Valorização dos/as profissionais de educação: formação, carreira, remuneração e condições de trabalho e saúde.
Eixo V – Gestão democrática e financiamento da educação: participação, transparência e controle social.
Eixo VI – Construção de um projeto de Nação soberana e de Estado Democrático em defesa da democracia, da vida, dos direitos sociais, da educação e do PNE.
Formar para combater
A importância de um projeto de formação para professores e orientadores educacionais que vá ao encontro de uma educação que emancipe e estimule o pensamento crítico foi um dos temas mais comentados nos debates.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, ressaltou que o cenário caótico em que se encontra a educação, todas as áreas sociais e o povo brasileiro “impõe responsabilidade ainda maior” aos educadores. “Vamos precisar nos manter mobilizados para fortalecer lutas sociais, fazer com que o governo que a gente quer que seja eleito tenha condições de revogar a Emenda Constitucional 95 (Teto de Gastos), revogar a reforma trabalhista, reorganizar a estrutura previdenciária e tudo mais que a gente precisa para ter dignidade”, orientou.