Sem acordo no TRT, escolas são obrigadas a pagar sentença normativa

Durante a Audiência de Conciliação, realizada nesta segunda-feira (17), no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT), o Sindicato das Escolas Particulares do Distrito Federal (Sinepe-DF) não aceitou a contraproposta apresentada pelo Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares do Distrito Federal (SINPROEP-DF), conforme decisão da assembleia da categoria, realizada no dia 14 de novembro. Portanto, as escolas continuam obrigadas a cumprir a sentença normativa, estipulada pelo TRT.

Apesar do empenho do desembargador Alexandre Nery, o Sinepe-DF não teve a sensibilidade para entrar em um acordo e ofereceu uma proposta muito abaixo do que o tribunal já havia decido para a categoria.
De acordo com o doutor Nery, a categoria dos professores já é a vencedora. “Mas demonstrou maturidade ao aceitar negociar”, explicou.

Como não houve consenso entre as partes, os desembargos de declaração serão julgados amanhã (18), às 13h, na primeira sessão especializada do TRT. Neste momento, a presença de todos os professores, coordenadores e orientadores educacionais é muito importante para derrotar a posição patronal de não conceder o reajuste salarial, que valorize a categoria.
A partir de amanhã (17), o SINPROEP vai ajuizar as Ações de Cumprimento contra as escolas que não cumpriram a sentença normativa, decidida em julgamento no dia 24 de outubro. Também haverá panfletagem na porta das instituições de ensino para denunciar os aumentos abusivos das mensalidades, que estão acima da inflação.

Em breve, o sindicato marcará assembleia para decidir o indicativo de greve.

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