Com as mudanças propostas pelo governo a educação brasileira corre o risco de perder a qualidade e os professores serem desprofissionalizados com a precarização da profissão
Diante desta situação calamitosa, o Sinproep-DF em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee, representante de cerca de 1 milhão de professores e técnicos administrativos do setor privado de educação em todo o país, conclama à participação de todos os professoras, professoras, coordenadores, coordenadoras e orientadores e orientadoras educacionais, no Dia Nacional de Protesto e Paralisação, em 10 de novembro, véspera da data em que passará a vigorar a REFORMA TRABALHISTA, que liquida direitos dos trabalhadores e enfraquece suas organizações.
Além do projeto Escola Sem Partido e o congelamento dos investimentos em educação por 20 anos, o governo Temer cria mais três medidas que escancara o caráter das reformas propostas. A primeira medida a ser criada é o rebaixamento da licenciatura de 3.600 horas para 100 horas e ainda à distância, o que habilita quem fizer esse curso e em 100 horas fica habilitado a dar aula sobre o que estudou nesse escasso período.
A segunda é a portaria que liberou o ensino à distância para a educação básica. Esta medida elimina a figura da professora e acaba com a possibilidade do ensino voltado para o desenvolvimento pleno dos alunos, a socialização do conhecimento, a troca de experiências e a formação com princípio da cidadania.
Está nos planos do Ministério da Educação (MEC) a privatização das escolas e criar condições de terceirizar o seu quadro de funcionários, inclusive professoras e professores.
Na opinião da professora Karina Barbosa, presidente do Sinproep-DF, “a nossa categoria tem que se organizar para resistir essa avalanche de retirada de direitos ou será o fim da nossa profissão e voltaremos à barbárie da escravidão”.
Contra a Reforma Trabalhista!
Contra a Reforma da Previdência Social!
Nenhum direito a menos!