Professores recebem chaves de projeto habitacional em Samambaia

O Residencial Paulo Freire foi inaugurado nesta segunda-feira (14/12), resultado de projeto habitacional em parceria com Sinproep e GDF

O projeto habitacional foi voltado para professores de escolas particulares – (crédito: Foto Alan Rios/CB/D.A Press)

Professores de escolas particulares do Distrito Federal participaram, nesta segunda-feira (14/12), da cerimônia de inauguração do Residencial Paulo Freire, prédio em Samambaia fruto de projeto habitacional voltado para a categoria. Os apartamentos começaram a ser entregues neste fim de ano, após uma série de planejamentos entre o sindicato e a Companhia Habitacional do DF (Codhab), que fixou valores abaixo do mercado imobiliário.

Rodrigo de Paula, diretor jurídico do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinproep-DF), ressaltou a necessidade de um programa com esses moldes para a capital. “Quando eu era presidente do Sinproep, montamos uma cooperativa dentro do sindicato e pensamos em parceria com o governo, que cedeu o terreno e nós montamos 96 apartamentos aos professores. Conseguimos os imóveis praticamente pela metade do preço, e muitos professores, que ganham cerca de R$ 1.5 mil, jamais conseguiram o imóvel próprio de outra forma”, diz.

O valor de cada apartamento é, em média, R$ 140 mil. São 52 m² e 12 andares, na QR 608, próximo ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Uma das pessoas que vai passar o próximo Natal na casa própria é a professora Christielen Mendonça, 35 anos. “Não tenho palavras para descrever a importância dessa conquista. Eu morava com meus pais, é o primeiro imóvel que consigo comprar. Já me imagino colocando uma árvore de Natal e passando o feriado com minha família aqui”, comemorou

Wellington Luiz, presidente da Companhia Habitacional do DF (Codhab), afirmou ainda que esse é “mais um, de muitos projetos que vão ser entregues”. Um busto do educador Paulo Freire também será instalado no local. “Todas as profissões são importantes, mas não existe profissão mais importante do que o educador. Venho de família pobre, morei em ocupação, barraco. O que tenho, devo aos professores. É dos professores que precisamos para um país melhor”, avaliou.

Fonte: Correio Braziliense