Professores de São Paulo aprovam estado de greve e agenda de mobilização

Num momento de participação massiva da categoria, a assembleia dos professores, realizada no sábado (10) no SinproSP, aprovou resoluções para ampliar a mobilização da categoria na Campanha Salarial

Durante mais de 3 horas, houve muito debate sobre a campanha salarial e a organização da categoria. Professores relataram os estágios de mobilização em suas escolas, falaram das iniciativas adotadas e também das dificuldades enfrentadas em alguns locais de trabalho. A diretoria do Sinpro fez um balanço das negociações com os patrões e as ameaças de supressão de nossas conquistas históricas.

Duas outras assembleias já estão marcadas: dias 17 e 24 de março. Nesse período, todos os esforços estarão voltados para ampliar a mobilização da categoria.

AS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA

1.Aprovação do estado de greve

2.Autorização para instauração de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho, se necessário. Essa questão voltará a ser votada na assembleia do dia 17.

3.Não assinatura, pelo sindicato, de acordos por escolas até que Convenção Coletiva renovada

4.Manifestação no dia 15/03, às 13h, em frente ao sindicato patronal (Sieeesp). O SinproSP disponibilizará transporte. Basta escrever para imprensa@sinprosp.org.br até 3ª feira,13, às 18h.

5.Uso de roupa preta como forma de protesto todas as terças-feiras, dia em que são realizadas as rodadas de negociação com o Sieeesp

6.Carta aberta aos pais de alunos e à sociedade em geral denunciando a ameaça à Convenção Coletiva e a precarização das condições de trabalho.

A assembleia também decidiu pela participação de uma comissão de professores nas reuniões do Conselho de Entidades Sindicais (CONES), mas não houve inscrições. Essas reuniões são coordenadas pela Federação dos Professores, contam com a presença dos 25 sindicatos e servem para o planejamento coletivo das negociações salariais.

 Fonte: SinproSP