No momento em que o Distrito Federal dá mostras de que vais entrar em um período aumento exponencial da curva de contaminação pela pandemia da COVID-19, conforme previsão dos infectologistas, o governador Ibaneis Rocha, na contramão das previsões médicas, pretende determinar a volta às aulas, nas redes pública e privada, ainda no mês de julho.
O Sinproep-DF e a Aspa-DF, se manifestaram, em uma Carta Conjunta, contrários a decisão pretendida pelo GDF, por entenderem ser temerária a volta às aulas no setor de educação, nos instante que a pandemia do coronavírus aparece como aceleradora e seria de uma verdadeira catástrofe, que colocará em risco a vida dos profissionais da educação, dos alunos e da comunidade escolar.
A realidade incontestável é revelada pelos números que se mostram cruéis, de forma avassaladora, quando GDF alcança quase seiscentos mortos no mês de junho, para o Sinproep-DF e para a Aspa, não se justifica a pretensão do Governo do Distrito Federal (GDF) de reabrir presencialmente as escolas particulares em 27 de julho e as públicas em 3 de agosto, durante o período que talvez seja o mais tenso da crise sanitária da COVID-19 em Brasília.
A preocupação aumenta quando passamos a analisar o número de mortos, vítimas dessa pandemia. Em Brasília já são mais de 600 mortos. Como demonstram inúmeros trabalhos científicos, trata-se de uma doença desconhecida, que não pode ser tratada como uma simples gripe, como pretende o governador.
Constatamos que urge a continuidade das medidas de contenção do coronavírus. Sabemos todos que a melhor forma de evitar a sua propagação é o isolamento social. Portanto, somos contra a proposta de aulas presenciais nesse momento.
A ECONOMIA SE RECONSTRÓI. A VIDA NÃO SE RECUPERA!