O ministro da educação, Milton Ribeiro, confirmou a inclusão de profissionais da educação no grupo prioritário da vacinação contra o coronavírus. No anúncio, em publicação nas redes sociais, o ministro destacou que a medida visa “o mais breve e seguro retorno às aulas” e a classificou como uma vitória para a educação.
Por meio de nota, o Ministério da Educação (MEC) ressaltou que o chefe da pasta “enviou ofício à Casa Civil, solicitando a inclusão dos estudantes, professores e demais profissionais da educação, da educação básica, com ênfase no 1º e 2º ano do ensino fundamental, como grupo prioritário no esforço de vacinação contra a covid-19. A sugestão foi aceita e esses profissionais foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacinação”.
Diretora do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa Lima, espera que o bom senso se mantenha e que não voltem atrás na decisão. Ela destacou que o sindicato, assim como os estudantes, as famílias e a sociedade como um todo, quer garantidas as condições para o retorno presencial, o que começa pela vacinação.
“É humanamente impensável definir um retorno presencial sem vacinação. Em todos os lugares que fizeram essa tentativa tiveram que recuar porque comprovadamente aumenta e potencializa a capacidade de contaminação”, ressalta Rosilene. O sindicato espera que a medida viabilize o restabelecimento de uma rotina presencial nas escolas.
Rodrigo de Paula, diretor jurídico do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinproep-DF), ressaltou que a entidade vê com bons olhos a decisão. “Mas, ao mesmo tempo, a gente tem um certo receio porque estamos acompanhando que não tem vacina”, ressalta. Ele diz que espera que os professores sejam imunizados o quanto antes, para que tenham a tranquilidade de voltar à normalidade.
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