A manifestação foi convocada por iniciativa da Contee, diante do fato de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ter anunciado que a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MEC (Ministério da Educação) só se dará depois das eleições, em novembro.
Com a decisão, Pacheco “dá uma no cravo e outra na ferradura” para fingir que atende, assim, ambos os lados na disputa: minoria, cujo direito é legítimo em querer a instalação das investigações, e maioria, que contra-argumenta que não há condições de realizar CPI em razão do período eleitoral.
O diretor jurídico do Sinproep e dirigente da Contee, Rodrigo de Paula, junto ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento para criação da CPI, foi o primeiro a se manifestar. Ele explicou o objetivo do ato e passou a ler o primeiro parágrafo da nota pública que foi entregue a Randolfe: “SÓ UMA CPI PODE DESVENDAR OS DESMANDOS NO MEC”, que foi assinada por diversas entidades de trabalhadores em educação e estudantes.
“A CPI é um direito legítimo da minoria no Congresso. Os desmandos no MEC, trazidos à tona p sociedade, pois é feita à luz do dia para que cidadãs e pela imprensa, exigem investigações que só uma CPI pode oferecer à cidadãos acompanhem.”
Da mesma forma, os representantes das entidades, após a leitura da primeira parte da nota, fizeram o mesmo até a finalização do breve texto que foi entregue ao senador Randolfe Rodrigues.