Um professor do Centro Educacional 6 de Ceilândia passou um trabalho para os alunos discutirem os temas: homofobia, integração entre gêneros, pansexualidade, relações poliamorosas e transexualidade. O assunto gerou polêmica, pois a Deputada Distrital, Sandra Faraj (SD) enviou um ofício à direção da escola pedindo esclarecimentos e providências legais cabíveis. As reivindicações da deputada foram fundamentadas no Plano Distrital de Educação (PDE), aprovado pela Câmara Legislativa em 2015.
Em nota enviada ao Sindicato, a Secretaria de Estado de Educação informou que recebeu o ofício, e esclarece que o PDE contempla o respeito às diversidades ética, cultural, sexual e de gênero. E ressalta que “A Secretaria de Educação trabalha por uma educação para a diversidade, que busca implementar ações pedagógicas voltadas para o diálogo, o reconhecimento e a valorização de diferentes grupos sociais”.
O Sinproep-DF defende que o direito do professor de abordar temas transversais em sala de aula está assegurado pela liberdade de cátedra, que é um principio que assegura a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar o pensamento, a arte e o saber.
Em nota, o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), informou que o professor procurou a entidade por sentir-se perseguido e reprimido no exercício do magistério. Portanto, o Sinpro tomou as providências cabíveis. “Ele não infringiu nenhuma lei e está correto ao aplicar em sua atividade pedagógica os temas transversais previstos no Currículo das Escolas Públicas do Distrito Federal da Secretaria de Estado da Educação do DF…”, explica Berenice D’Arc Jacinto, diretora de Políticas Educacionais do Sinpro-DF e conselheira de Educação do Distrito Federal.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sinproep-DF
Em 06/07/2016