Em artigo, José de Ribamar fala sobre a mercantilização da educação no país e a importância da ação sindical em defesa da cidadania
No último dia de fevereiro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) entrou com ação, no Ministério Público Federal (MPF), contra o ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, por violar a Constituição ao buscar impedir que a Universidade de Brasília (UnB) analise o golpe de 2016, encabeçado por Michel Temer e que depôs a presidenta Dilma Rousseff. É fundamental que o MPF adote todas as medidas administrativas e judiciais para coibir a conduta inconstitucional do ministro.
A educação, a formação de cidadãos numa perspectiva democrática, de construção de uma sociedade inclusiva e participativa, é, e sempre será, um alvo a ser destruído pelas forças retrógradas, autoritárias, como as que dominam o Brasil sempre que um golpe lhes garante o poder. O autoritarismo teme e se antagoniza à democracia. Como as ações do Governo Temer (ilegítimo) demonstram, dia após dia.
Mercantilização da educação
Desde o dia 19 de fevereiro, a Contee está realizando, em conjunto com a União Nacional dos Estudantes (UNE), a “Jornada contra a mercantilização e em defesa da educação pública”. Logo nas primeiras atividades dessa campanha, ganhamos o apoio e a incorporação da União Nacional dos Estudantes Secundaristas (UBES) e das centrais sindicais. Professores, auxiliares e técnicos administrativos, estudantes e seus familiares e demais defensores do ensino de qualidade uniram-se numa campanha contra as várias formas de privatização e a financeirização da educação no país.
Leia matéria completa no site da Contee:
http://contee.org.br/contee/index.php/2018/03/a-educacao-inclusiva