As celebrações deste importante dia remetem ao episódio do mesmo dia em 1969, na cidade de Nova Yorque quando os frequentadores do bar Stonewall Inn decidiram reagir as abordagens violentas por parte da Polícia. Para saber mais, clique aqui.
A partir do episódio de Nova Iorque, a comunidade LGBT cresceu e se organizou enfrentando preconceitos, criminalização, intolerâncias e violências. Episódios como; “não aceitação” por parte da família, abandono, descriminalização no mercado de trabalho, violências físicas e verbais, LGBTfobia etc, foram sendo denunciadas e combatidas. Sabemos que ainda há muito pelo que lutar, dados apontam que o Brasil continua a liderar o ranking dos países que mais matam LGBTIs+. Para saber mais, clique aqui.
Diante desse cenário, nosso sindicato se posiciona em favor da comunidade LGBTQIA+ no sentido do respeito enquanto pessoas, indivíduos com sentimentos, que, acima de tudo merecem o reconhecimento, a oportunidade da igualdade. Somamos coro Supremo Tribunal Federal STF que: “enquadra homofobia e transfobia como crimes de racismo ao reconhecer omissão legislativa”. Para saber mais clique aqui.
Salientamos que o desenvolvimento de uma sociedade plena, harmoniosa transcorre pelo respeito e liberdade de todos, seja no aspecto religioso, político, racial ou afetivo. Para avançarmos nesse caminho, entendemos que a educação possuí papel relevante para vencer as trevas da ignorância, este trabalho precisa ser desempenhado inclusive dentro das escolas, em cumprimento de sua função social que é formar e desenvolver cidadãos críticos. em consonância com o art. 2º do Plano Nacional de Educação quando:
“X – promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.”
Além do artigo 3º do Plano Nacional da Educação PNE:
“IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;”
Vejam que estamos respaldados pela legislação, no sentido de realizar discussões que promovam os valores e reflexões citadas acima. Nosso papel deve ser o de construir uma educação inclusiva, tolerante e harmônica. Fica a reflexão.
Guilherme de Amorim
Diretor – SINPROEP-DF