Nesta quarta-feira (13), a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ana Cristina D. B. Tostes Ribeiro, recebeu o Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (SINPROEP) e o Sindicato Patronal (Sinepe) para tentar uma conciliação sobre o Acordo Coletivo de 2015/2016, já que o sindicato patronal se nega a negociar devido ao Dissídio Coletivo que já se arrasta pelo terceiro ano.
O SINPROEP-DF, em busca de agilizar as reivindicações da categoria, independente do Dissídio Coletivo que já está em poder do Tribunal Superior do Trabalho (TST) aguardando julgamento, apresentou uma proposta para o exercício 2015/2016. Porém, durante a conciliação do MPT, o Sinepe tanto não aceitou as reivindicações dos professores, como também não apresentou nenhuma contraproposta.
A presidente do SINPROEP-DF, Karina Barbosa, considera a atitude do sindicato patronal uma falta de respeito com a categoria. “As escolas estão ficando sem professores, eles estão saindo das salas de aula para procurar outras alternativas de trabalho”, falou a presidente sobre a situação precária em que muitos docentes se encontram.
Sobre o Dissídio Coletivo, a procuradora acrescentou que não acredita que o TST possa dar um julgamento menor do que o que já foi decidido no efeito suspensivo.
Após o Sindicato Patronal recusar uma nova audiência com o MPT, o SINPROEP-DF, pensando no bem-estar da categoria, concordou em continuar as negociações, com dois encontros agendados para os dias 21 e 28 de maio, no Sinepe e no SINPROEP-DF, respectivamente.
Foto: Messias Carvalho (MPT 10)