(foto: República de las Ideas)
A professora procurou a junta médica após um mal estar; retorno presencial das aulas em outros estados preocupa comunidade escolar
O Amazonas foi o primeiro estado brasileiro a regularizar a volta às aulas na rede pública de ensino. Decisão que vem sendo adiada, de forma responsável, em diversos estados e municípios.
Ocorre que, nesta segunda-feira (10), a Secretaria de Estado da Educação foi obrigada a interromper as aulas, em uma escola em Manaus, após uma professora testar positivo para a Covid-19.
A escola, que funciona em regime integral, teve que ser evacuada e passará por uma desinfecção, ainda sem data para o retorno das aulas.
O Amazonas tem mais de 100 mil pessoas infectadas pelo novo coranvírus, por isso mesmo, a volta às aulas foi tão contestada por professores e alunos.
Em outros estados, os planos de retomarem as aulas presenciais entre agosto e setembro têm sido motivo de intensos debates e resistência por parte da comunidade escolar. Em São Paulo, por exemplo, professores da rede estadual chegaram a realizar uma carreata, no final de julho, contra a reabertura.
“Muitas vezes, as escolas não possuem ventilação adequada e têm salas improvisadas. Existem escolas inteiras precisando de reforma. Tem escola que não conta sequer com uma pia nos banheiros, e muito menos papel higiênico. Como falar em protocolo de segurança?”, questionou a deputada estadual Professora Bebel (PT-SP), presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).
No Rio de Janeiro, a Justiça suspendeu, na última semana, o decreto do prefeito Marcelo Crivella que permitia a volta das aulas presenciais em escolas privadas.
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Fonte: Revista Forum – Lelê Teles