Em virtude das manifestações do governador Ibaneis Rocha, nos últimos dias, depois de um encontro com o presidente da República, de afrouxamento das medidas de Isolamento Social que vinham sendo adotadas desde o começo da pandemia do novo coronavírus da Covid-19, entidades sindicais e movimentos sociais do Distrito Federal, estão promovendo um abaixo-assinado, em que externam “preocupação com a situação de crise sem precedentes em que vivemos. A pandemia do coronavírus aparece como aceleradora de uma verdadeira catástrofe mundial e local, ameaçando a vida da imensa maioria da população, trabalhadores de diversas áreas do setor produtivo e serviços públicos, os setores populares que usufruem desses serviços prestados, tanto públicos como privados, nas áreas da saúde, ensino e segurança”.
Na opinião das entidades que subscrevem o documento, a realidade incontestável é revelada pelos números que se mostram cruel e de forma avassaladora. No início do mês de abril havia 932.605 infectados em todo o planeta, de acordo com o jornal El País, ao passo que no dia 22, já eram 2.623.415, um aumento de 181% em menos de um mês. Isso mostra o quão alarmante é o quadro que se desenha.
Por fim, a entidades, constatam a continuidade das medidas de contenção do coronavírus, são imprescindíveis, tendo em vista que a disseminação da Covid-19 está em curva ascendente, na maioria dos estados e no Distrito Federal e que a melhor forma de evitar a sua propagação é o isolamento social. Os números em nosso país poderiam já ter gerado um caso crônico muito maior ao já produzido até aqui.
Assim, afirmam os subscritores do documento, o momento exige a manutenção do isolamento como forma de garantir que não passemos por uma tragédia na Capital Federal. É preciso manter o isolamento social associado a providências urgentes e imediatas para que cheguem à população mais carente os necessários auxílios sociais para garantir seu sustento nesse período.
