No primeiro dos dois dias da 20ª reunião da Diretoria Executiva nesta quarta-feira, 18, na sede da Contee, em Brasília, o tema de abertura foi a atual situação do Brasil e os desafios para o movimento sindical e popular. “A Contee deve fortalecer-se atuando em meio às contradições do momento, dialogando com o Legislativo, com o Judiciário, em especial o TST, conversando com os vários setores descontentes com as políticas que vêm sendo implementadas para melhor combater o Governo Bolsonaro”, afirmou o coordenador-geral, Gilson Reis.
Flávio Torelli, assessor parlamentar, fez a exposição inicial, observando que “a oposição tem conseguido avançar em articulações no Congresso, em especial com a CPI da Lava Jato. Pode ser um começo de virada”. Segundo ele, “as frentes econômicas que apoiam o bolsonarismo estão divididas”. Abordando a reforma trabalhista, lembrou que ela é apoiada pelo governo, mas pertence “a amplos setores econômicos, que têm interesse em seu andamento”.
Ainda considerou que as mudanças na reforma da Previdência no Senado “diminuíram prejuízos. Elas mantêm a retirada de direitos, mas o governo terá que fazer leis suplementares: são 56 pontos remetidos a leis complementares!”.
Em seguida, vários diretores opinaram sobre os rumos impostos pelo governo ao país e afirmaram a necessidade de a Contee reforçar a atuação pela formação de uma ampla frente em defesa dos direitos trabalhistas, sociais, da educação e da democracia.
Outro ponto de pauta foi a apresentação, pela coordenadora da Secretaria de Formação, Guilhermina Luzia da Rocha, e por integrante do Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) da “Pesquisa sobre perfil sociocultural dos diretores”, realizada em 2018, envolvendo diretores da Executiva e da Plena para subsidiar ações voltadas para a categoria.
Fonte: Comunicação Contee