A educação parou nesta quarta-feira, 15 de maio. E parou o Brasil. A greve nacional de professores, técnicos administrativos e estudantes da rede pública e do setor privado, da escola infantil ao ensino superior, mobilizou multidões de norte a sul do Brasil e mostrou a força das categorias. Tanto nas capitais quanto em cidades do interior, o dia foi marcado por assembleias, aulas públicas, panfletagens, passeatas e muito protesto contra a reforma da Previdência — que prejudica toda a classe trabalhadora e atinge fortemente os docentes da educação básica — e contra o corte orçamentário nas universidades e institutos federais, o qual faz parte de um projeto de desmanche da educação pública.
Foi um dia histórico para a Contee, suas entidades filiadas e para os professores e técnicos administrativos do setor privado de ensino, que se mobilizaram em peso e aderiram à Greve Nacional da Educação nas mais diversas cidades do país. “Quero agradecer, em nome da Direção Nacional da Contee, o envolvimento de todos os sindicatos do Brasil, das federações, das centrais sindicais”, destacou o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, que acompanhou os atos pessoalmente na capital de Minas Gerais.