Neste sábado 20/10, em assembleia representativa, professoras(es), Coordenadoras(es) e Orientadoras(es) educacionais aprovaram a pauta de reivindicação para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) referente ao período de 2019/2020.
Levando em conta a conjuntura econômica instalada pelo governo Temer, onde os índices de inflação estão sendo manipulados de forma a fazer crer a sociedade que a curva inflacionária está em baixa, a diretoria do Sinproep-DF resolveu propor a categoria iniciar a mobilização da Campanha Salarial mais cedo, na perspectiva das dificuldades de vamos enfrentar no próximo ano.
Além da manipulação dos índices inflacionário, o governo Temer aprovou, em novembro do ano passado a (des)reforma trabalhista que modificou mais de 110 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que retirou direitos e conquistas consagradas dos trabalhadores.
A lei aprovada cria condições de os patrões exercer pressão para renovação da CCT, com propostas de retirada de direitos como a Bolsa de Estudos; Estabilidade Provisória e outras conquistas históricas da categoria, além poder mudar as relações de trabalho, impondo o sistema de terceirização, que foi outra lei aprovada no bojo das reformas.
Todas essas questões criaram um ambiente de insegurança, que obrigaram o Sindicato a fazer um chamamento à categoria para a mobilização antecipada, tendo em vista as dificuldades que vamos enfrentar.
A assembleia discutiu demoradamente a proposta apresentada pelo Sindicato e depois de várias intervenções dos presentes, que apresentaram alguns destaques, aprovou por unanimidade, e elegeu os membros da Comissão de Base para acompanhar a diretoria nas Mesas de Negociação com o sindicato patronal.
A professora Karina Barbosa, que presidiu a assembleia, disse para os presentes que, “a partir de agora, dentro do seu local de trabalho, cada um de nós temos que conclamar os nossos colegas a entrar na luta, porque o momento e difícil e se não lutarmos agora com coragem e fé, tirarão os nossos direitos conquistados e nos transformarão em escravos”, concluiu.