Dia Nacional de Protesto e Paralisação, dia 10 de novembro, véspera da data em que passará a vigorar a reforma trabalhista, que liquida direitos dos trabalhadores e enfraquece suas organizações
O Brasil vive momentos dramáticos, com grave crise política, econômica, social e com sua soberania ameaçada. O governo ilegítimo de Michel Temer, com total reprovação pela opinião pública, avança contra a soberania da nação e liquida o patrimônio público. Entrega a nossa maior descoberta petrolífera, o pré-sal, para a exploração estrangeira; investe contra os serviços públicos, cortando e limitando os investimentos em saúde, educação, segurança, pesquisa científica, assistência social. Mas, ao mesmo tempo, preserva os interesses dos banqueiros nacionais e estrangeiros; afronta os direitos sociais, liquida com as conquistas do povo e dos trabalhadores, como a legislação trabalhista e a Previdência Social.
O governo também aprovou, a toque de caixa e sem nenhuma consulta à população, a contrarreforma trabalhista, que tira direitos dos assalariados e almeja liquidar suas organizações de classe. Já tinha aprovado a terceirização, em todas as atividades econômicas, que pode ser infinita.
Com a contrareforma substitui o contrato de trabalho por prazo indeterminado pelo temporário, o que implica na perda do direito ao aviso prévio, da multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e das férias, além disso, põe fim às categorias profissionais, que serão substituídas por terceirizados.
Para o diretor jurídico do Sinproep-DF e coordenador da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, professor Rodrigo de Paula, “este é um momento de resistência e não podemos nos acomodar. A nossa categoria tem que dar respostas de sua insatisfação nas ruas e 10 de novembro é a oportunidade”. Enfatizou Rodrigo.
Contra a Reforma Trabalhista!
Contra a Reforma da Previdência Social!
Nenhum direito a menos!