Encontro reuniu representantes do sindicato patronal e do Sinproep-DF para definir regras que delimitem o trabalho do professor no EAD
O Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinproep-DF), se reuniu com representantes do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos Particulares de Ensino Superior do Distrito Federal (Sindepes-DF) e dos centros universitários Anhanguera Educacional, Faciplac, IESB, UDF e Uniceub, na sede do sindicato patronal, para discutir uma regulação mínima do Ensino à Distância (EAD).
Na oportunidade, representantes do Sinproep falaram sobre a precarização da profissão de professor na modalidade, que, além de desvalorizar é usada como estratégia por algumas instituições para diminuir salários e aumentar os lucros. “Diversas mantenedoras pagam somente uma hora-aula por semana para o professor atender 30 alunos. É um valor injusto e absurdo”, comentou o diretor de comunicação do Sinproep, Trajano Jardim.
O objetivo do Sinproep é estabelecer regras para a modalidade que delimitem, claramente, o papel do professor dentro do EAD. “É importante ressaltar, como já avaliou o TST, que o enquadramento como professor independe da nomenclatura dada no contrato de trabalho, mas sim às tarefas desempenhadas pelo profissional. No entanto, precisamos entender como funciona o trabalho de um tutor, facilitador, e outras denominações afins, para assim podermos garantir nossos direitos”, afirmou o diretor jurídico do Sinproep, Rodrigo de Paula.
Uma nova reunião foi marcada para o dia 24 de novembro, na sede do Sindepes-DF. No próximo encontro, o Sinproep apresentará o resultado da pesquisa de valorização da profissão, e discutirá as nominações e atividades do EAD. Clique no link a seguir e preencha o formulário: http://bit.ly/2emuKes .