A Diretoria Plena da Contee definiu o 17 de agosto como Dia Nacional de Paralisação e Mobilização em Defesa dos Trabalhadores da Educação Privada. O objetivo é que a data, unificada em todo o País, seja de enfrentamento à mercantilização e à precarização do trabalho nos estabelecimentos privados de ensino.
A proposta já havia sido indicada, no último dia 23, pela Executiva da Confederação, como forma de denunciar o esquema de ataques aos direitos trabalhistas e práticas antissindicais montado por empresários do ensino superior. A Plena, por sua vez, ampliou o dia de denúncia e resistência para todo o ensino privado, uma vez que as empresas de capital aberto avançam cada vez mais também sobre a educação básica.
Durante a reunião realizada nesta sexta-feira (1°), a Plena foi atualizada sobre o andamento das negociações salariais finalizadas ou que ainda estão em processo de discussão pelas entidades de base. Diante da intransigência generalizada e nacionalmente orquestrada, sobretudo, pelas grandes corporações de capital aberto, foi manifestado que a Contee deve retomar as campanhas “Educação não é mercadoria” e “Apagar o professor é apagar o futuro”, que permanecem atuais.
A primeira vai ser, inclusive, o mote do material que a Confederação vai levar, entre os dias 15 e 17 de julho, para a Conape (Conferência Nacional Popular de Educação), em Natal (RN). A Plena também aprovou, por unanimidade, o manifesto que a Contee vai divulgar na Conferência. Durante o evento, a Contee também vai realizar duas atividades autogestionadas, sobre os temas “Educação 5.0” e “Dilemas da educação privada no País”.