Neste sábado (5), foram realizadas manifestações em pelo menos 12 capitais e no Distrito Federal em protesto ao assassinato do jovem congolês Moïse Kabagambe. Movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos denunciaram o racismo estrutural, consequência de uma profunda crise política e social em nosso país. O Sinproep também esteve presente demonstrando solidariedade a família do jovem e alertando sobre a importância do tema.
“Para nós, profissionais da educação, não podemos nos furtar de um caso tão importante, tratar como sendo apenas mais um episódio. Pelo contrário, precisamos nos posicionar enquanto críticos dessa realidade que insiste com práticas e costumes coloniais, segregacionistas que discriminam pessoas pela sua cor, sexo, religião, renda e nacionalidade”, destacou Guilherme Amorim, diretor do Sinproep.
O caso de Moïse, revela que precisamos avançar na discussão sobre direitos humanos, racismo e xenofobia, para além do que os currículos tradicionais das escolas abordam. Dessa forma, estaremos contribuindo para que as próximas gerações sejam mais tolerantes.
O papel do movimento sindical também é de se posicionar diante dos eventos políticos e sociais do nosso país, apontando críticas e soluções.