A prática em sala de aula será prioridade durante os cursos de graduação de professores, conforme definição de parecer 2/2015, do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC). A alteração deverá ocorrer em até dois anos para que os cursos se adaptem às novas regras.
Esta é a primeira medida tomada referente à Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE).
Entre as mudanças está a exigência de uma carga horária maior para os cursos de licenciatura, que passam de 2,8 mil, o equivalente a três anos de formação, para 3,2 mil ou quatro anos de formação.
Para a segunda licenciatura, a duração varia de 800 a 1,2 mil horas e os cursos de formação pedagógica para os graduados não licenciados devem ter a duração de 1 mil a 1,4 mil horas.
De acordo com os dados do parecer, 25,2% do total de 2,14 milhões de docentes não têm a formação em nível superior. A maior porcentagem está na educação infantil, que atende a crianças de até 6 anos de idade, onde 40% não tem essa formação.
Fonte: Agência Brasil